As relações
As relações não são fáceis, todos os que viveram o suficiente para as ter concordarão comigo. Ainda assim, quase todos nós as procuramos. E os que não as procuram é porque, em princípio, estão a juntar os pedaços resultantes duma. Partindo desta permissa, será evidente que aquilo que devemos fazer é procurar, dentro da complicação, o menos complicado possível? E se assim é, o que será isso? Procurar alguém muito semelhante a nós pode resultar durante uns tempos, mas depois torna-se tudo demasiado monótono. Seguir a máxima de que os opostos se atraem também pode incendirar o nosso mundo por uns meses, mas também se extingue, deixando devastação. Então parece, que mais uma vez, a virtude está no meio termo, mas que raio é isso??? Serei eu a única que não sabe o que isso é, ou como atingi-lo?
Por vezes tudo se encaixa na perfeição na minha cabeça. Mas depois chega um dia em que falo de coisas que adoraria fazer, e percebo que é um desejo que não é partilhado. Creio que para alguns isso seria de fácil resolução. Muitos dir-me-iam «fá-lo sozinha». Mas não é isso que quero para mim... Quem quer ir frequentemente sozinho ao cinema, a um concerto ou fazer um piquenique? Quem quer ir a um baile dançar sozinho? Quem quer uma cama enorme quando só um a ocupa?
Quanto a vós não sei, mas quanto a mim... não é isso que quero.
Mas as relações não são fáceis, e quem as vive e procura, sabe que é com isso que tem de contar...
4 Comments:
Não me digas que queres ir ao cinema ver o Lua Nova?
Não só quero como vou mesmo lolol
Esse já tá decididissimo!
Que perda de tempo...
Não foi uma perda de tempo. Foi absorvente o suficiente para me permitir não pensar em mais nada por um intervalo que queria maior.
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