«Amo-te...»
O que custa mais é dizer a primeira vez, depois olha, é esperar que a pessoa a quem entregamos o coração cuide bem dele e nos entregue o dela em troca, para não ficarmos sem nada no lugar onde em tempos tinhamos um coração que nos pertencia...
Já o entreguei algumas vezes e confesso que cada vez tenho mais medo de o fazer. Provavelmente porque de todas as vezes que o entreguei ao cuidado de alguém mo devolveram mal tratado e a desfalecer. Bem tentei explicar que o ofereci, não emprestei, e como tal as devoluções não estavam previstas, mas de nada adiantou... Não só me foi devolvido num estado lamentável e irreconhecível como me arrancaram aquele que acarinhava como se fosse meu.
Enfim... não é bonito. E no entanto, mesmo a medo, ofereci-o de novo.
Vamos ver se desta vez não mo devolvem...